Meteorologistas afirmam que as chuvas intensas que atingiram a Bahia nos últimos dias são reflexo do fenômeno climático La Niña e do aumento da temperatura das águas no oceano Atlântico. Os profissionais conversaram com o jornal Folha de S. Paulo.
Apesar de comuns nesse período do ano, os temporais tiveram intensidade e duração atípicas. Além da La Niña mais intensa desde a segunda quinzena de outubro, a elevação de cerca de 1º nas águas da superfície do Atlântico, favoreceram a formação de chuvas na região.
“Foi uma junção de fatores que culminaram nessa tragédia. O principal fator é a La Niña, mas as águas mais aquecidas no Atlântico também potencializam a situação. O aumento da temperatura faz com que as frentes frias avancem mais lentamente, o que leva à formação de chuvas por mais dias consecutivos e em maior volume”, diz Daniela Freitas, meteorologista da Climatempo.
A La Niña é considerada uma anomalia climática, que ocorre, em média, em um intervalo de dois a sete anos e provoca uma série de alterações nos padrões de chuva e temperatura globais. No Brasil, o fenômeno provoca chuvas mais abundantes no Norte e Nordeste. No centro-sul, provoca aumento de temperaturas e seca.
“Estamos no auge da configuração da La Niña, que tem como consequência o aumento de chuvas no nordeste”, diz Naiane Araújo, meteorologista do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).
Segundo os meteorologistas, isso ocorre porque o fenômeno favorece a formação de zonas de convergência do Atlântico Sul, chamadas de ZCAS. Eles são como corredores que se estendem do sul da região amazônica até a área central do Atlântico sul, canalizando a umidade da Amazônia para a Bahia, o que provoca chuvas.
“A formação dessas ZCAS tiveram início em novembro, ou seja, a Bahia já vinha recebendo fortes chuvas há mais de um mês. Assim, os rios já estavam cheios e os solos bastante encharcados e não conseguiram absorver as águas desses novos temporais. Por isso, tivemos essa tragédia”, diz Araújo.
Segundo as meteorologistas, os municípios da região devem continuar em estado de alerta já que há previsão de mais chuvas para os próximos dias.
Apesar de comuns nesse período do ano, os temporais tiveram intensidade e duração atípicas. Além da La Niña mais intensa desde a segunda quinzena de outubro, a elevação de cerca de 1º nas águas da superfície do Atlântico, favoreceram a formação de chuvas na região.
“Foi uma junção de fatores que culminaram nessa tragédia. O principal fator é a La Niña, mas as águas mais aquecidas no Atlântico também potencializam a situação. O aumento da temperatura faz com que as frentes frias avancem mais lentamente, o que leva à formação de chuvas por mais dias consecutivos e em maior volume”, diz Daniela Freitas, meteorologista da Climatempo.
A La Niña é considerada uma anomalia climática, que ocorre, em média, em um intervalo de dois a sete anos e provoca uma série de alterações nos padrões de chuva e temperatura globais. No Brasil, o fenômeno provoca chuvas mais abundantes no Norte e Nordeste. No centro-sul, provoca aumento de temperaturas e seca.
“Estamos no auge da configuração da La Niña, que tem como consequência o aumento de chuvas no nordeste”, diz Naiane Araújo, meteorologista do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).
Segundo os meteorologistas, isso ocorre porque o fenômeno favorece a formação de zonas de convergência do Atlântico Sul, chamadas de ZCAS. Eles são como corredores que se estendem do sul da região amazônica até a área central do Atlântico sul, canalizando a umidade da Amazônia para a Bahia, o que provoca chuvas.
“A formação dessas ZCAS tiveram início em novembro, ou seja, a Bahia já vinha recebendo fortes chuvas há mais de um mês. Assim, os rios já estavam cheios e os solos bastante encharcados e não conseguiram absorver as águas desses novos temporais. Por isso, tivemos essa tragédia”, diz Araújo.
Segundo as meteorologistas, os municípios da região devem continuar em estado de alerta já que há previsão de mais chuvas para os próximos dias.