O presidente Jair Bolsonaro (PL) saiu em defesa da reforma trabalhista promovida pelo seu antecessor, Michel Temer (MDB), em 2017. Em entrevista à rádio Viva FM, do Espírito Santo, nesta segunda-feira 17, o ex-capitão afirmou que a mudança na legislação foi responsável por um saldo positivo de empregos.
A declaração ocorre dias após Lula (PT) indicar que pretende revogar o texto caso seja eleito.
“O governo Temer fez uma pequena reforma trabalhista. Não tirou direito de nenhum trabalhador. Mente quem fala que a reforma trabalhista do Temer retirou direito do trabalhador. Até porque os direitos estão lá no artigo sétimo da nossa Constituição, não podem ser alterados”, disse Bolsonaro.
“Foi uma flexibilização, deu um impulso, no governo Temer, essa reforma. Tanto é que tivemos já um saldo positivo [na geração de empregos] no governo dele”, continuou o mandatário.
Recentemente, o ex-presidente Lula elogiou o governo da Espanha por ter revogado mudanças na sua legislação trabalhista. A lei espanhola de 2012 serviu de modelo para a reforma trabalhista de 2017, proposta pelo governo Temer.
Aprovada há quatro anos, em novembro de 2017, a reforma trabalhista prometia multiplicar os empregos no Brasil. A aposta na flexibilização da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) tinha o objetivo de criar um ambiente mais seguro judicialmente e atrativo para as empresas.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entretanto, mostra o contrário: depois de quatro anos, o total de desempregados subiu de 12,6 milhões, no fim daquele ano, para 13,2 milhões no terceiro trimestre de 2021.
A declaração ocorre dias após Lula (PT) indicar que pretende revogar o texto caso seja eleito.
“O governo Temer fez uma pequena reforma trabalhista. Não tirou direito de nenhum trabalhador. Mente quem fala que a reforma trabalhista do Temer retirou direito do trabalhador. Até porque os direitos estão lá no artigo sétimo da nossa Constituição, não podem ser alterados”, disse Bolsonaro.
“Foi uma flexibilização, deu um impulso, no governo Temer, essa reforma. Tanto é que tivemos já um saldo positivo [na geração de empregos] no governo dele”, continuou o mandatário.
Recentemente, o ex-presidente Lula elogiou o governo da Espanha por ter revogado mudanças na sua legislação trabalhista. A lei espanhola de 2012 serviu de modelo para a reforma trabalhista de 2017, proposta pelo governo Temer.
Aprovada há quatro anos, em novembro de 2017, a reforma trabalhista prometia multiplicar os empregos no Brasil. A aposta na flexibilização da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) tinha o objetivo de criar um ambiente mais seguro judicialmente e atrativo para as empresas.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entretanto, mostra o contrário: depois de quatro anos, o total de desempregados subiu de 12,6 milhões, no fim daquele ano, para 13,2 milhões no terceiro trimestre de 2021.