Ao menos 145 ativistas dos Direitos Humanos foram assassinados no ano passado na Colômbia, um número inferior ao de 2020, mas que mostra o aumento da violência após o processo de paz de 2016 no país, revelou a Ouvidoria nesta segunda-feira, 17.
Durante 2021, “foram registrados 145 homicídios contra lideranças sociais e defensores de direitos humanos”, disse em comunicado a entidade que zela pelas garantias fundamentais.
O número é inferior ao de 2020, quando a Ouvidoria identificou 182 casos.
O órgão estabeleceu que entre os mortos estão 32 representantes indígenas, 16 lideranças camponesas ou agrárias e sete sindicalistas.
“Repudiamos esses eventos que ocorrem principalmente por ações criminosas de grupos armados ilegais”, disse o chefe da Ouvidoria, Carlos Camargo, sem dar detalhes sobre os supostos autores desses ataques.
Desde a assinatura da paz com a guerrilha das Farc em 2016, os homicídios contra líderes sociais têm sido recorrentes. Organizações sociais denunciam que guerrilheiros ainda armados, integrantes de grupos de narcotráfico e agentes do Estado estão por trás das mortes.
Os departamentos com maior número de casos foram Antioquia (24), Cauca (22) e Valle del Cauca (19), corredores do narcotráfico.
As Farc operavam nessas três regiões e os territórios em que atuavam estão em disputa devido aos milhares de hectares de cultivo de drogas ou minas de ouro ilegais e outros recursos.
A Colômbia é um dos países mais perigosos do mundo para os ativistas, segundo ONGs como a Global Witness, que o aponta como o mais mortífero para os ambientalistas (65 mortes em 2020).
O governo do presidente conservador Iván Duque acusa o narcotráfico de estar por trás dos assassinatos.
A Colômbia, o maior produtor de cocaína do mundo, vive o pior surto de violência após a assinatura do acordo de paz com o outrora mais poderoso grupo guerrilheiro das Américas.
Durante 2021, “foram registrados 145 homicídios contra lideranças sociais e defensores de direitos humanos”, disse em comunicado a entidade que zela pelas garantias fundamentais.
O número é inferior ao de 2020, quando a Ouvidoria identificou 182 casos.
O órgão estabeleceu que entre os mortos estão 32 representantes indígenas, 16 lideranças camponesas ou agrárias e sete sindicalistas.
“Repudiamos esses eventos que ocorrem principalmente por ações criminosas de grupos armados ilegais”, disse o chefe da Ouvidoria, Carlos Camargo, sem dar detalhes sobre os supostos autores desses ataques.
Desde a assinatura da paz com a guerrilha das Farc em 2016, os homicídios contra líderes sociais têm sido recorrentes. Organizações sociais denunciam que guerrilheiros ainda armados, integrantes de grupos de narcotráfico e agentes do Estado estão por trás das mortes.
Os departamentos com maior número de casos foram Antioquia (24), Cauca (22) e Valle del Cauca (19), corredores do narcotráfico.
As Farc operavam nessas três regiões e os territórios em que atuavam estão em disputa devido aos milhares de hectares de cultivo de drogas ou minas de ouro ilegais e outros recursos.
A Colômbia é um dos países mais perigosos do mundo para os ativistas, segundo ONGs como a Global Witness, que o aponta como o mais mortífero para os ambientalistas (65 mortes em 2020).
O governo do presidente conservador Iván Duque acusa o narcotráfico de estar por trás dos assassinatos.
A Colômbia, o maior produtor de cocaína do mundo, vive o pior surto de violência após a assinatura do acordo de paz com o outrora mais poderoso grupo guerrilheiro das Américas.