As polêmicas relacionadas a atletas, envolvendo imunização, implicam questão ética, cuja resposta vai depender dos valores defendidos por cada consciência: quem tem a liberdade individual como prevalecente, entende poder escolher ou não vacinar-se; aqueles conscientes da necessidade de proteger a si e aos outros consideram obrigatória a visita aos postos.
A primeira da série de notícias referentes ao tema envolve Novak Djokovic entrando na Austrália sem vacina, ao violar leis locais, além de produzir sensação de estranhamento, uma vez carregar o desporto contemporâneo vestígios do ideário de boa conduta característico dos chamados ‘sportsmen’ desde a origem das modalidades, como o tênis, no início da era moderna.
O treinador da Seleção Brasileira, Tite, demarcou território favorável à ciência e à atenção aos cuidados com a saúde e à vida, ao vetar ontem a convocação do lateral-esquerdo Renan Lodi, do Atlético de Madri, para jogos contra Equador e Paraguai, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, por não ter o jogador completado a cobertura vacinal.
Arguiu o técnico pela responsabilidade social, por formar crença no alcance coletivo de antídotos, pois para ele, ao permitir-se a aplicação das doses, a pessoa estaria contribuindo para o mundo despertar do pesadelo, evitando a disseminação do Sars-Cov-2 e suas cepas.
Pesou também na decisão o pragmatismo em relação às legislações vigentes, pois o governo equatoriano só aceita a entrada de imunizados, enquanto no Brasil seria imposta quarentena, acrescentando a memória de caso recente da paralisação de uma partida devido à presença de argentinos em situação irregular.
Já em Salvador, o Vitória deixou de faturar 500 mil dólares da negociação dos direitos do atacante Samuel, cuja transferência para o futebol japonês não se confirmou por ter tomado apenas a primeira dose, demonstrando, assim, por ser uma revelação de destaque, o quanto resiste a superada cantinela do negacionismo, tendo o clube enfrentado recente surto de Covid-19.
A primeira da série de notícias referentes ao tema envolve Novak Djokovic entrando na Austrália sem vacina, ao violar leis locais, além de produzir sensação de estranhamento, uma vez carregar o desporto contemporâneo vestígios do ideário de boa conduta característico dos chamados ‘sportsmen’ desde a origem das modalidades, como o tênis, no início da era moderna.
O treinador da Seleção Brasileira, Tite, demarcou território favorável à ciência e à atenção aos cuidados com a saúde e à vida, ao vetar ontem a convocação do lateral-esquerdo Renan Lodi, do Atlético de Madri, para jogos contra Equador e Paraguai, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, por não ter o jogador completado a cobertura vacinal.
Arguiu o técnico pela responsabilidade social, por formar crença no alcance coletivo de antídotos, pois para ele, ao permitir-se a aplicação das doses, a pessoa estaria contribuindo para o mundo despertar do pesadelo, evitando a disseminação do Sars-Cov-2 e suas cepas.
Pesou também na decisão o pragmatismo em relação às legislações vigentes, pois o governo equatoriano só aceita a entrada de imunizados, enquanto no Brasil seria imposta quarentena, acrescentando a memória de caso recente da paralisação de uma partida devido à presença de argentinos em situação irregular.
Já em Salvador, o Vitória deixou de faturar 500 mil dólares da negociação dos direitos do atacante Samuel, cuja transferência para o futebol japonês não se confirmou por ter tomado apenas a primeira dose, demonstrando, assim, por ser uma revelação de destaque, o quanto resiste a superada cantinela do negacionismo, tendo o clube enfrentado recente surto de Covid-19.