Excessiva cautela ou deliberada protelação, o julgamento vai depender de cada pai ou responsável capaz de avaliar a atuação do Ministério da Saúde, ao divulgar o plano de imunização de crianças entre 5 e 11 anos, 20 dias depois do aval pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O anúncio do ministro Marcelo Queiroga veio depois da realização de audiência e consulta públicas, ao nivelar o conhecimento dos especialistas à opinião de cidadãos leigos, em mais um flagrante de negacionismo explícito, com aparência democrática da coleta de votos em paridade.
A decisão do Brasil, como ocorreu em todas as etapas de enfrentamento da pandemia, sucede a de dezenas de outros países onde a prioridade de salvar vidas não tem permitido tanta demora, devendo-se contabilizar a este zelo inusitado os óbitos e infecções possíveis de serem evitados.
A exigência de receita médica para esta faixa etária foi derrotada, contribuindo na inclusão de um maior número de imunizados, além da rapidez de efeito tranquilizador quando se sabe da importância da volta às aulas com menor probabilidade de contrair ou transmitir o vírus.
Também caiu a proposta de cobrança de autorização por escrito, cujo efeito implicaria exclusão, embora tenha sido mantida a sugestão de consulta prévia a um médico, em alinhamento ao suposto cuidado do presidente Jair Bolsonaro, ao tratar do delicado tema.
Mas ainda é possível produzir atraso da cobertura total, pois só serão adquiridas 20 milhões de doses, suficientes apenas para a primeira aplicação, além da determinação de intervalo de oito semanas, cinco a mais em relação ao prazo recomendado pelos cientistas.
Com a chegada do primeiro lote de vacinas pediátricas, na próxima quinta-feira, dia 13, a distribuição aos estados deverá começar imediatamente, permitindo o trabalho nos postos dos municípios já nos dias seguintes, considerando a ordem decrescente de idade, com prioridade para portadores de comorbidade, deficiência permanente, quilombolas e indígenas.
O anúncio do ministro Marcelo Queiroga veio depois da realização de audiência e consulta públicas, ao nivelar o conhecimento dos especialistas à opinião de cidadãos leigos, em mais um flagrante de negacionismo explícito, com aparência democrática da coleta de votos em paridade.
A decisão do Brasil, como ocorreu em todas as etapas de enfrentamento da pandemia, sucede a de dezenas de outros países onde a prioridade de salvar vidas não tem permitido tanta demora, devendo-se contabilizar a este zelo inusitado os óbitos e infecções possíveis de serem evitados.
A exigência de receita médica para esta faixa etária foi derrotada, contribuindo na inclusão de um maior número de imunizados, além da rapidez de efeito tranquilizador quando se sabe da importância da volta às aulas com menor probabilidade de contrair ou transmitir o vírus.
Também caiu a proposta de cobrança de autorização por escrito, cujo efeito implicaria exclusão, embora tenha sido mantida a sugestão de consulta prévia a um médico, em alinhamento ao suposto cuidado do presidente Jair Bolsonaro, ao tratar do delicado tema.
Mas ainda é possível produzir atraso da cobertura total, pois só serão adquiridas 20 milhões de doses, suficientes apenas para a primeira aplicação, além da determinação de intervalo de oito semanas, cinco a mais em relação ao prazo recomendado pelos cientistas.
Com a chegada do primeiro lote de vacinas pediátricas, na próxima quinta-feira, dia 13, a distribuição aos estados deverá começar imediatamente, permitindo o trabalho nos postos dos municípios já nos dias seguintes, considerando a ordem decrescente de idade, com prioridade para portadores de comorbidade, deficiência permanente, quilombolas e indígenas.