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Governo descarta relação de vacina com parada cardíaca em menina

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A parada cardíaca em uma menina de 10 anos, que motivou a suspensão da vacinação na cidade de Lençóis Paulista, em São Paulo, não teve relação com a aplicação do imunizante da Pfizer, garantiu o Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde de SP nesta quinta-feira, 20.
A menina, que tem asma, foi vacinada dentro do grupo prioritário na terça-feira, 18. O pai da menina relatou que ela começou a passar mal cerca de 12 horas depois da imunização e que chegou a desmaiar. Com alterações nos batimentos cardíacos, a criança foi reanimada e ficou em observação na UTI.
Com isso, a prefeitura optou por suspender a vacinação de crianças por sete dias. Neste período, a imunização seria feita somente com agendamento.
Em nota, o governo informou que “não existe relação causal entre a vacinação e quadro clínico apresentado. A análise realizada por mais de 10 especialistas apontou que a criança possuía uma doença congênita rara, desconhecida até então pela família, que desencadeou o quadro clínico”. 
Conforme o Centro de Vigilância Epidemiológica, a avaliação foi baseada em exames e no prontuário da paciente no hospital, que detectaram que a menina tem a síndrome de Wolff-Parkinson-White (WPW), condição congênita que leva o coração a ter crises de taquicardia e pode causar morte súbita.
A menina está hospitalizada, em observação e estável. A Prefeitura de Lençóis Paulista ainda não divulgou se irá retomar a vacinação de crianças em livre demanda.