O verão já chegou em Salvador com
Quente e Colorido, nova canção da baiana Illy com participação e composição de
Marina Sena, a grande sensação atual da música brasileira. As duas juntam as
vozes nesse híbrido tropical de música pop com reggae, e aproveitaram para ir
às ruas da capital baiana para registrar o videoclipe, dirigido por Dauto Gali.
A canção é um single do terceiro álbum de Illy, O Que Me Cabe.
“Eu estava buscando músicas para meu
álbum, O Que Me Cabe, e pedi pra Marina”, explica Illy, “ela já me arrebatou de
primeira com Quente e Colorido, que tem tudo a ver com o contexto que eu trago
no disco. Cheguei a testar uma versão acústica, mas decidi que precisava ser
mais balançado e pensamos em Iuri pra produzir”, acrescenta.
Apesar das suas fazerem parte de uma
revigorante nova onda de artistas brasileiros independentes, como também
cantoras como Duda Beat, Illy e Marina possuem seus próprios estilos. Mesmo
assim, a baiana conta que não foi difícil encontrar algo que juntasse as duas:
“encontrar uma sonoridade que casasse com ambas foi até simples, já que somos
amantes da MPB que flertam com o pop. E o reggae é presente tanto no meu som
quanto no dela”.
No vídeo da canção, a dupla
transforma o centro de Salvador em um cenário musical. Gravado no bairro do
Santo Antônio Além do Carmo e no abandonado Cine-Teatro Jandaia, o clipe
reflete a estética pop e vintage que permeia o trabalho das artistas.
“A gente queria algo bem tropical,
pop é brasileiro. O conceito visual foi ideia do diretor [Dauto Galli] que
sugeriu o Cine Jandaia como locação e eu amei a ideia. Uma pena um descaso tão
grande com um lugar desses”, diz Illy.
Para ela, a expressão estética e
visual faz parte da construção de sua arte, complementando a mensagem e aura
das canções.
“Acho mesmo que a estética tem que
acompanhar a música, inclusive para dar recados além do som. É isso que sempre
busquei fazer com meus lançamentos, desde o primeiro single de Voo Longe. Acho
que o audiovisual nos ajuda a trazer mais temas, novas nuances e mais arte”,
declara.
Essa não é a primeira vez Illy e a
mineira Marina tentaram fazer barulho juntas. As duas se apresentariam juntas
em um show que Illy faria em Belo Horizonte em 2020, mas que foi cancelado
devido à pandemia. No entanto, a amizade permaneceu e o desejo por uma
colaboração também.
Marina vê nesta relação um alicerce
importante para navegar na indústria fonográfica. Ela reflete sobre a
importância da amizade e proteção entre as cantoras, e a importância de
mulheres apoiarem umas às outras: “Eu acho que quanto mais juntas a gente
tiver, mais o mercado vai ter que colocar a gente em posição de destaque e
credibilidade, por que a gente mostra que a gente existe e faz algo que o
público precisa e gosta”, afirma.
Autoral
Com uma trajetória de ascensão
monumental no cenário musical brasileiro, Marina Sena é um dos nomes mais
populares dessa nova geração de artistas nacionais. Com apenas um disco
lançado, De Primeira, ela é uma das raras artistas que tem alcançado
popularidade com canções de caráter autoral, sendo recompensada com três
troféus na última edição do Prêmio Multishow – entre eles, na categoria Artista
Revelação.
Em janeiro, a cantora mineira estava
com passagem garantida por Salvador, com show agendado no Trapiche Barnabé. No
entanto, devido ao crescimento de casos do Covid-19 nas primeiras semanas do
ano, o espetáculo teve que sair adiado para março.
“Fiquei muito triste com a
necessidade dos adiamentos, eu já tava acostumando de novo com o palco. Tô aqui
no gás ainda, só esperando pra tocar em todos os lugares que eu puder, e
Salvador é um dos lugares que mais quero tocar. Quero sentir como é meu público
daí, sintonizar com a galera. Não vejo a hora!”, anima-se Marina.
Quente e Colorido já está disponível
em todas as plataformas de streaming, e o videoclipe pode ser assistido no
Youtube.
*Sob supervisão do editor Chico
Castro Jr.
Quente e Colorido, nova canção da baiana Illy com participação e composição de
Marina Sena, a grande sensação atual da música brasileira. As duas juntam as
vozes nesse híbrido tropical de música pop com reggae, e aproveitaram para ir
às ruas da capital baiana para registrar o videoclipe, dirigido por Dauto Gali.
A canção é um single do terceiro álbum de Illy, O Que Me Cabe.
“Eu estava buscando músicas para meu
álbum, O Que Me Cabe, e pedi pra Marina”, explica Illy, “ela já me arrebatou de
primeira com Quente e Colorido, que tem tudo a ver com o contexto que eu trago
no disco. Cheguei a testar uma versão acústica, mas decidi que precisava ser
mais balançado e pensamos em Iuri pra produzir”, acrescenta.
Apesar das suas fazerem parte de uma
revigorante nova onda de artistas brasileiros independentes, como também
cantoras como Duda Beat, Illy e Marina possuem seus próprios estilos. Mesmo
assim, a baiana conta que não foi difícil encontrar algo que juntasse as duas:
“encontrar uma sonoridade que casasse com ambas foi até simples, já que somos
amantes da MPB que flertam com o pop. E o reggae é presente tanto no meu som
quanto no dela”.
No vídeo da canção, a dupla
transforma o centro de Salvador em um cenário musical. Gravado no bairro do
Santo Antônio Além do Carmo e no abandonado Cine-Teatro Jandaia, o clipe
reflete a estética pop e vintage que permeia o trabalho das artistas.
“A gente queria algo bem tropical,
pop é brasileiro. O conceito visual foi ideia do diretor [Dauto Galli] que
sugeriu o Cine Jandaia como locação e eu amei a ideia. Uma pena um descaso tão
grande com um lugar desses”, diz Illy.
Para ela, a expressão estética e
visual faz parte da construção de sua arte, complementando a mensagem e aura
das canções.
“Acho mesmo que a estética tem que
acompanhar a música, inclusive para dar recados além do som. É isso que sempre
busquei fazer com meus lançamentos, desde o primeiro single de Voo Longe. Acho
que o audiovisual nos ajuda a trazer mais temas, novas nuances e mais arte”,
declara.
Essa não é a primeira vez Illy e a
mineira Marina tentaram fazer barulho juntas. As duas se apresentariam juntas
em um show que Illy faria em Belo Horizonte em 2020, mas que foi cancelado
devido à pandemia. No entanto, a amizade permaneceu e o desejo por uma
colaboração também.
Marina vê nesta relação um alicerce
importante para navegar na indústria fonográfica. Ela reflete sobre a
importância da amizade e proteção entre as cantoras, e a importância de
mulheres apoiarem umas às outras: “Eu acho que quanto mais juntas a gente
tiver, mais o mercado vai ter que colocar a gente em posição de destaque e
credibilidade, por que a gente mostra que a gente existe e faz algo que o
público precisa e gosta”, afirma.
Autoral
Com uma trajetória de ascensão
monumental no cenário musical brasileiro, Marina Sena é um dos nomes mais
populares dessa nova geração de artistas nacionais. Com apenas um disco
lançado, De Primeira, ela é uma das raras artistas que tem alcançado
popularidade com canções de caráter autoral, sendo recompensada com três
troféus na última edição do Prêmio Multishow – entre eles, na categoria Artista
Revelação.
Em janeiro, a cantora mineira estava
com passagem garantida por Salvador, com show agendado no Trapiche Barnabé. No
entanto, devido ao crescimento de casos do Covid-19 nas primeiras semanas do
ano, o espetáculo teve que sair adiado para março.
“Fiquei muito triste com a
necessidade dos adiamentos, eu já tava acostumando de novo com o palco. Tô aqui
no gás ainda, só esperando pra tocar em todos os lugares que eu puder, e
Salvador é um dos lugares que mais quero tocar. Quero sentir como é meu público
daí, sintonizar com a galera. Não vejo a hora!”, anima-se Marina.
Quente e Colorido já está disponível
em todas as plataformas de streaming, e o videoclipe pode ser assistido no
Youtube.
*Sob supervisão do editor Chico
Castro Jr.