O equipamento cultural, que terá capacidade para 4 mil pessoas, contará com salas de exposição, teatro, camarins, ambientes climatizados, espaços para eventos, lojas, restaurantes, entre outros ambientes interativos com foco no entretenimento.
O conceito do Museu abrange tanto a realização de eventos e manifestações artísticas diversas, como também música, teatro, moda, dança, artes plásticas, além de abranger também outras atividades privadas relacionadas à arte e cultura do Brasil.
A inspiração na grafia do nome, escrito em ‘u’, vem para simbolizar e representar a união e a mistura de todos os ritmos, além de ser uma referência ao design das arcadas históricas da própria fachada do prédio original, preservando assim a história e arquitetura deste espaço que dialoga diretamente com a história de construção do Brasil.
Localizado no bairro do Comércio, Cidade Baixa de Salvador, o Museu du Ritmo simboliza a dinâmica e movimento dos antigos ambulantes da região que comercializavam os seus produtos.
“Desde que adquiri o Mercado do Ouro, em mim já havia essa vontade e consciência da necessidade de recuperação de memória, afinal esse lugar foi mais que um mercado, se caracterizando como um expoente da cultura brasileira”, conta Carlinhos Brown.
As intervenções no espaço, que estão em fase final, contemplam desde a recuperação estrutural do telhado à revisão geral das instalações prediais e de ar condicionado, personalização dos camarotes e banheiros, além de uma pintura geral e customizada.“O futuro Museu du Ritmo será um projeto de engenharia muito interessante e inovador. A interface entre o moderno e o existente, nos proporciona a utilização de uma técnica diferenciada na arte de construir. A engenharia como fonte de tornar o abstrato em algo factível e real será mais um desafio para a nossa empresa que continua vocacionada nesse sentido”, pontuou Luis Siqueira, sócio-diretor da SIAN Engenharia.