O jumento, “nosso irmão” na apologia de Luiz Gonzaga, corre risco de ser extinto, por sua redução a valor de mercadoria, graças ao comércio com a China, onde extratos retirados do couro servem para medicamentos contra menstruação irregular, insônia e impotência sexual, levando o Poder Judiciário a determinar a suspensão do abate dos asininos no Brasil.
Para evitar o desaparecimento indesejado do Equus asinus, também conhecido por asno e jegue, seria necessário planejar a criação de exemplares deste símbolo de resistência, ampliando discussão sobre suposto direito do homem de prover dos animais não-humanos.
Questiona-se a crença na superioridade da razão comparada a predicados capazes de igualar os seres em geral, o principal deles, a vontade de viver, comum a todos os indivíduos, independentemente da espécie.
A discussão de moralidade, ao julgar o destino da natureza, agrega o impacto de mecânica da economia, como já registrado em fase anterior, quando o quadrúpede passou a ser sacrificado em valas, por meio de armas de fogo. Explicava-se a brutalidade pela substituição dos atributos de mobilidade por veículos a motor mais rápidos e de maior poder de mercado, como as motocicletas.
O interesse dos asiáticos interrompeu, provisoriamente, este tipo de “jumentocídio” verificado em grande parte do interior do Nordeste, no entanto agora os mamíferos passaram a ser capturados e mortos em alta velocidade, considerando a capacidade de reprodução.
A obviedade da injustiça chamou à ação entidades antiespecistas, defensoras do convívio entre pessoas e bichos, questionando privilégios do “Homo Sapiens”, por força do capital, ao ultrapassar o dogma da racionalidade.
Agora, aberto o debate com maior consistência, devido à decisão dos desembargadores, pode-se acrescentar o aspecto cultural, relacionado aos afetos de comunidades nas quais o animal é um dos mais queridos, reforçando a sensação da “fraternidade” capaz de unir a cidadania ao companheiro de longa data.
Para evitar o desaparecimento indesejado do Equus asinus, também conhecido por asno e jegue, seria necessário planejar a criação de exemplares deste símbolo de resistência, ampliando discussão sobre suposto direito do homem de prover dos animais não-humanos.
Questiona-se a crença na superioridade da razão comparada a predicados capazes de igualar os seres em geral, o principal deles, a vontade de viver, comum a todos os indivíduos, independentemente da espécie.
A discussão de moralidade, ao julgar o destino da natureza, agrega o impacto de mecânica da economia, como já registrado em fase anterior, quando o quadrúpede passou a ser sacrificado em valas, por meio de armas de fogo. Explicava-se a brutalidade pela substituição dos atributos de mobilidade por veículos a motor mais rápidos e de maior poder de mercado, como as motocicletas.
O interesse dos asiáticos interrompeu, provisoriamente, este tipo de “jumentocídio” verificado em grande parte do interior do Nordeste, no entanto agora os mamíferos passaram a ser capturados e mortos em alta velocidade, considerando a capacidade de reprodução.
A obviedade da injustiça chamou à ação entidades antiespecistas, defensoras do convívio entre pessoas e bichos, questionando privilégios do “Homo Sapiens”, por força do capital, ao ultrapassar o dogma da racionalidade.
Agora, aberto o debate com maior consistência, devido à decisão dos desembargadores, pode-se acrescentar o aspecto cultural, relacionado aos afetos de comunidades nas quais o animal é um dos mais queridos, reforçando a sensação da “fraternidade” capaz de unir a cidadania ao companheiro de longa data.