O incentivo do Estado ao uso de arma de fogo por parte de cidadãos comuns, aliado ao crescimento do menosprezo à vida, tratando-se a mulher como ser inferior, pode vir aumentando o número de feminicídios, um dos mais recentes ocorrido no município de Santo Estêvão.
Teria o autor do disparo de revólver, conhecido por George Breu, alegado gesto involuntário ao atingir as costas da esposa, Jéssica Regina, assassinando também o seu próprio filho, a cerca de uma semana do nascimento.
Embora tão abjeto acontecimento venha se tornando rotina no Brasil dos últimos anos, felizmente o álibi de acidente nem sempre é aceito por autoridades da polícia, resultando em alento na apuração destes casos de inominável covardia.
Já dispõe o homem de maior massa muscular, além de hormônios próprios a garantir vantagem física, ainda assim, adquire uma pistola e aprende a atirar: passa da condição de civilizado a uma completa besta fera pronta a interromper a existência da parceira, namorada ou cônjuge, basta uma discussão, uma cena de ciúme ou algo banal, restando ao Poder Judiciário acolher as provas dos inquéritos para punir o mau elemento.
A hipótese de acidentalidade, construída com a inventiva de ter a vítima caído sobre uma gaveta, perdeu força quando legistas verificaram a quantidade de hematomas no corpo de quem não teve sequer chance de escapar, uma vez abatida por apenas um projétil em área onde o funcionamento de órgãos vitais tem pouca chance de reativação, como de fato confirmou-se no atendimento emergencial hospitalar.
Mais este episódio de brutalidade impõe refletir sobre a condução das políticas de armamento e de convívio entre os casais, pois não apenas o agressor puxou este gatilho, junto com ele, todos aqueles entusiasmados com a ideia de ocupar simultaneamente o lugar dos bons policiais, ao utilizar-se de revólveres, e dos bandidos, ao decidir quem deve ou não viver, a partir do descontrole das emoções e do culto à testosterona como símbolo de asqueroso macho assassino.
Teria o autor do disparo de revólver, conhecido por George Breu, alegado gesto involuntário ao atingir as costas da esposa, Jéssica Regina, assassinando também o seu próprio filho, a cerca de uma semana do nascimento.
Embora tão abjeto acontecimento venha se tornando rotina no Brasil dos últimos anos, felizmente o álibi de acidente nem sempre é aceito por autoridades da polícia, resultando em alento na apuração destes casos de inominável covardia.
Já dispõe o homem de maior massa muscular, além de hormônios próprios a garantir vantagem física, ainda assim, adquire uma pistola e aprende a atirar: passa da condição de civilizado a uma completa besta fera pronta a interromper a existência da parceira, namorada ou cônjuge, basta uma discussão, uma cena de ciúme ou algo banal, restando ao Poder Judiciário acolher as provas dos inquéritos para punir o mau elemento.
A hipótese de acidentalidade, construída com a inventiva de ter a vítima caído sobre uma gaveta, perdeu força quando legistas verificaram a quantidade de hematomas no corpo de quem não teve sequer chance de escapar, uma vez abatida por apenas um projétil em área onde o funcionamento de órgãos vitais tem pouca chance de reativação, como de fato confirmou-se no atendimento emergencial hospitalar.
Mais este episódio de brutalidade impõe refletir sobre a condução das políticas de armamento e de convívio entre os casais, pois não apenas o agressor puxou este gatilho, junto com ele, todos aqueles entusiasmados com a ideia de ocupar simultaneamente o lugar dos bons policiais, ao utilizar-se de revólveres, e dos bandidos, ao decidir quem deve ou não viver, a partir do descontrole das emoções e do culto à testosterona como símbolo de asqueroso macho assassino.